Los poemas de este blog son del poeta Javier Villegas Fernández y tienen derechos reservados de autor.

martes, 11 de noviembre de 2008

THE FROG AND THE MOON


Poema antologado en el libro “Mandaderos de la lluvia” y otras poesías de América Latina, “Messengers of raing” and other poems from Latin América, selección de Claudia M. Lee. Publicado por la Editorial Groundwood/ Douglas & Mclntyre, Toronto –Canadá, 2002.


El sapo y la luna

Un sapo croaba
camuflado en el agua
y la luna viajaba
vestida de enagua.

Saltaba y saltaba
el sapo encantado
y la luna observaba
con su color plateado.

El sapo y la luna
se andaban buscando
y cerca de la laguna
estuvieron charlando.

Juntos planearon
su viaje nocturno
y ambos se marcharon
en el mismo turno.

Detrás de la luna
el sapo remaba
porque en la laguna
la luna viajaba.




The frog and the moon

A frog croaked
camouflaged in the water,
and the moon traveled
dressed in petticoats.

The enchanted frog
laped and leaped,
and the moon looked on
with a silverplated glow.

The frog and the moon
went looking for each other,
and close to the lagoon
they were chatting.

Together they planned
their voyage of night,
and both went away
at the very same time.

But behind the moon
the frog was rowing,
because in the lagoon
the moon was going.

Traducción de Claudia M. Lee (Filadelfia – EEUU).

domingo, 2 de noviembre de 2008

GALERÍA DE FOTOS

FOTOS DEL VIII ENCUENTRO INTERNACIONAL Y XII NACIONAL DE POETAS "LEONCIO BUENO", REALIZADO EN LA CIUDAD DE LIMA-PERÚ, DEL 16 AL 19 DE OCTUBRE DEL 2008.



Javier Villegas, presentado Sapito Sapón


Javier Villegas, autografiando Sapito Sapón



Moraima León (Perú), Omira Bellizzio (Venezuela), Lina Zerón (México), Javier Villegas y Dilercy Adler (Brasil)


Javier Villegas, Wilma Borchers (Chile) y Alberto Calderón

©2008. Javier Villegas Fernández

LA RANA ANITA EN PORTUGUES TRADUCIDO POR ADELAIDE MENDOZA DE BRASIL.


A rã Anita

A rã Anita,
um dia se foi,
muito triste andou,
não sabem porque

Tinha uma magoa,
tinha uma dor
a pobre rã,
sofria de amor!

Saiu de um lago,
uma madrugada
sozinha, sozinha
e entrestecida.

Foi-se pelo rio
foi-se pelo mar,
buscando um noivo,
que a levasse ao altar.

Queria casar-se,
não sabiam com quem
mas ela buscava,
um noivo de bem.

A rã Anita,
muito longe foi
buscando ao noivo
com o qual sonhou.

Por fim, certo día,
ao bosque chegou
e um sapo presente
a galanteou.

A rã Anita,
sentiu a emoção
dentro, muito dentro,
do seu coração.

Acreditou que o dia,
finalmente chegou,
de encontrar o novio,
que sempre sonhou.

Tudo foi uma armadilha,
uma mera ilusão,
o sapo do lago
era um fanfarrão.

A rã Anita,
sentiu sua aflição,
foi-se muito sozinha
a otra nação.

Foi-se pelo mar
e chegou a Paris,
pensando no novio
que a faria feliz.

Não a conheciam,
não sabiam quem era,
a rã Anita,
não falava frances.

Ninguem a entendia,
em essa nação,
foi maior sua magoa,
cresceu sua aflição.

E sentindo-se
uma noite pensou:
“é melhor a terra,
onde se nasceu”.

Pegou suas maletas,
guardou sua dor,
e a rã voltou
em um trimotor.

Estando na sua terra,
sua esperança cresceu,
a rã Anita
se modernizou.

Estudou computação,
o idioma ingles,
e por acaso,
também o frances.

Finalmente, certo dia
no computador,
buscavaa remedio,
para seu mal de amor.

Alguien lhe informou,
que era muito genial,
encontrar um novio,
na rede virtual.


©2008. Javier Villegas Fernández